O barato sai caro

As definições de “o barato sai caro” foram atualizadas: entenda por que economizar nem sempre vale a pena.

Dez entre dez pessoas já escutaram a expressão “o barato sai caro”. E com certeza estas mesmas dez pessoas já sentiram os efeitos desta expressão na pele.

Sim, economizar é bom, é necessário. Mas também precisa ser bem pensado: nem sempre vale a pena.

O consumismo desenfreado dos tempos atuais acaba fazendo tomarmos decisões imediatistas que valorizam apenas o preço. Ou seja, sem avaliar a necessidade e, principalmente, a qualidade do serviço ou produto adquirido. É aí que surge a famosa dor de cabeça. Produtos com baixa durabilidade, pouco uso e falta de informações. Serviços com altos riscos, sem certificados e reconhecimento no mercado. 

Os exemplos de escolhas erradas estão tanto no dia a dia pessoal como profissional.

Separamos 4 situações neste manual atualizado do barato que sai caro.

  1. Cadê a qualidade?

Segundo o consultor financeiro Fábio Barbalho, as pessoas só avaliam o impacto de uma compra dentro de 30 dias. “Olham se a parcela cabe no bolso, se está mais barato, mas se esquecem de avaliar se estão pagando caro por algo sem qualidade, se estão pagando juros sem necessidade ou se estão comprando o que não precisam”. Tenha atenção aos detalhes e aos benefícios. Ao adquirir um óculos falsificado, você pode ter lesões na sua vista, por exemplo. Além de prejudicar o seu bem maior, a saúde, você terá gastos maiores com tratamento, afastamento do trabalho e outros. O mesmo cenário também pode ser visto na área profissional. Ao contratar uma empresa sem pesquisar o seu histórico, suas certificações nacionais e internacionais, a chance de aumento de custos é enorme. Além da falta de qualidade, o serviço pode não cumprir as exigências estabelecidas por leis e órgãos fiscalizadores, fazendo com que uma nova empresa seja contratada, gerando outro investimento. E zero economia.

  • Comprei e nunca usei.

Quem nunca, não é? Aproveitar sites de compras coletivas com descontos e perder o prazo de uso. Comprar produtos em queima de estoque e descobrir que já tem vários iguais em casa. Comprar cursos e livros pela metade do preço e em seguida nunca ler uma linha do conteúdo. Pagar mensalidades promocionais até mesmo em academias e não ter disciplina de frequência. Somos condicionados a criarmos as maiores desculpas para justificar cada um destes casos. E quase sempre elas envolvem o bolso. O ideal seria pensarmos antes de cada compra. A real necessidade de um produto ou serviço deve estar sempre muito clara. Isso sim gera economia.

  • O risco é sempre maior.

Chegamos a um ponto bem mais sério. Quando a falsa economia afeta a segurança e até mesmo a saúde. Imagine você contratando um plano de saúde sem observar as coberturas, assistências, estrutura, colocando apenas o preço como fator de decisão. Ou fechando um treinamento obrigatório na sua empresa sem avaliar as qualificações, certificados, profissionais envolvidos e metodologias empregadas. Colocando o preço como fundamental nesta escolha. Acredite, os prejuízos podem ser bem maiores. Quando você olha apenas para a economia, acaba se expondo aos riscos. Não ter um atendimento hospitalar de excelência num momento de necessidade, faz você gastar mais com consultas privadas. Não capacitar seus profissionais de uma maneira segura, gera uma equipe desprotegida, com baixa produtividade. O planejamento e o bom senso também devem ir para a ponta do lápis.

  • Deixa que eu faço.

Já escutou falar na gambiarra? Ou se preferir, no jeitinho brasileiro. Situações tão presentes nos nossos lares e, infelizmente, na nossa rotina profissional. Aquela limpeza na fachada de casa, que você mesmo faz pra economizar, mas se arrisca numa atividade feita em altura e sem a proteção devida. A manutenção do equipamento da empresa que você não é especialista, mas “resolve em dois minutinhos”. Pois é, o perigo destas soluções alternativas é ainda maior. A cultura do “não vou gastar com isso” acabou sendo normalizada no país. Mas é mais do que fundamental que ela seja discutida. Um especialista oferece conhecimento, segurança e qualidade. Nada mais justo do que ser remunerado por isso. Expor você, sua família ou seus profissionais a um risco desnecessário pode sair bem caro. Até seguradoras contratadas podem não cobrir os danos causados por um sinistro caso o contratante tenha agido de maneira indevida em certa situação. Pense, planeje e procure os melhores serviços e profissionais em todos os segmentos.

E agora, vale a pena mesmo economizar em tudo?

Não se deixe enganar: decisões que valorizam apenas o preço são sempre de alto risco. Mesmo que funcione por um tempo, o prazo de validade é curto. Busque soluções adequadas, especialmente na área de SST. Prefira sempre fazer escolhas seguras, eficientes, duradoras e de qualidade. Sua economia só vai valer realmente a pena se o barato não sair caro.

Entre em contato com um de nossos especialistas e conheça todas as soluções que oferecemos na área de SST, sempre comprometidas com a excelência e com certificações comprovadas na realização de projetos preventivos. Evite imprevistos e conte com a gente.